A Folha de São Paulo publicou no dia de hoje no caderno de Esporte a matéria "Bolsa Atleta muda por Olimpíada" de Eduardo Ohata que é de fundamental importância para os karatecas do Distrito Federal.
O Bolsa Atleta, principal programa do governo federal voltado ao esporte de alto rendimento, recebeu um pacote de mudanças. Maximizar as possibilidades de medalhas nos Jogos Olímpicos é um dos principais objetivos.
As inscrições ao programa já estão abertas e poderão ser realizadas até 14 de agosto.
Uma nova regra dita que, para participar da categoria ""olímpicos e paraolímpicos", que paga os maiores valores mensais, o critério não será mais só ter participado de uma edição dos Jogos.
De agora em diante, os contemplados terão de apresentar performances condizentes com suas condições de olímpicos e paraolímpicos de uma forma consistente.
""Técnicos do Ministério do Esporte observaram que, dos brasileiros que estiveram na Olimpíada de Atenas, em 2004, só 10% se classificaram para Pequim, em 2008", argumentou Marco Aurélio Klein, do departamento de alto rendimento da pasta.
Uma outra alteração, também visando a Olimpíada, foi a elevação da idade dos candidatos às bolsas estudantis.
Até a última edição, a idade máxima era 16 anos. Passou para 19 anos, o que permite ao programa contemplar atletas universitários.
Para ajudar no monitoramento dos atletas, o ministério trabalhará de forma mais próxima às confederações.
""Tem dirigente que mal sabe quem são os atletas de sua modalidade que recebem a bolsa ou o que eles estão fazendo. E tem presidente de confederação que chega aqui com a lista de contemplados de seu esporte no bolso e com todos os seus resultados", compara Klein.
Técnicos da pasta citam João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, como exemplo de dirigente que acompanha os atletas contemplados com a bolsa.
Workshops nos quais os candidatos a bolsistas recebem instruções de como participar do programa e como ele funciona passaram a ser realizados. Foi detectado que aspectos burocráticos eram percebidos como obstáculos.
Uma outra iniciativa, que só por uma questão de prazos não foi incluída neste ano, é a retirada da proibição de patrocínio para o bolsista. A ideia é que o programa não seja a única fonte de renda dos atletas, mas parte dela.
Haverá reuniões nas quais os competidores receberão instruções sobre como proceder na busca por patrocínios.
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