quarta-feira, 25 de agosto de 2010

I Copa Centro-Oeste de Karate

A I Copa Centro-Oeste de Karate, com a participação de 400 atletas de dois estados (MT, GO) e o DF, confirmou a expectativa - a região é um celeiro de karatecas.

A disposição e a garra desde o infantil ao adulto, comprovou que a competição faz bem ao atleta. O treinamento precisa ser provado e foi o que aconteceu nos tatames do Ginásio do SESC, em Goiânia-GO.

A euforia de pais e atletas transformou a ansiedade em energia durante as apresentações e lutas, finalizado com o sorriso no pódio das categorias que ali subiam para receber suas medalhas com mérito.

O tempo único inimigo do evento estendeu até às 21h 30min a competição, o que trouxe um certo desconforto na volta para casa de muitos atletas. Mas, como informou os organizadores, não se repetirá. A experiência nessa primeira Copa pertmirá que a próxima seja melhor ainda, informou Célio René, Presidente da Federação Candanga de Karate. As dificuldades serão corrigidas e a organização aprimorada, afirmou Célio..

 A II Copa será em Brasília, ainda sem data marcada.

Ressalte-se a dedicação dos técnicos acompanhando seus atletas durante a competição. Emergia, no calor de Goiânia, o mestre acompanhando seus pupilos. Na derrota ou na vitória, estavam presentes com a postura de compreensão e de incentivo. Algumas imagens registradas guardam em si esse exemplo de dedicação.

Outros fatos contribuíram para caracterizar evento como sucesso.  A torcida.
Torcer, o desejar ardente, ficou por conta das mães. Umas contidas, mas com o olhar radiante acompanhava o filho milimetricamente na apresentação, outras não conseguiam guardar tanta adrenalina, irrompiam, presas ao alambrado, em gritos.

O ambiente saudável com a presença da família na competição mostrou clima do Ginásio, esse fato é uma constante das competições de karate.

Enfim, o pódio. A representação máxima da competição, ficou marcada pela alegria de muitos e a timidez de outros. No fundo da alma carregaram a medalha no peito com satisfação, cujo o orgulho não cabia dentro do quimono.

Esse foi o primeiro evento do Centro-Oeste brasileiro de karate.

Veja as fotos do evento (clique nos links abaixo):

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

I Copa Centro-Oeste de Karate

A Federação Candanga de Karate vai estar presente na I Copa Centro-Oeste de Karate representando o Distrito Federal em Goiânia - GO, no dia 22 de agosto com 158 atletas inscritos.

Elaine Peres e Moisés Coelho - técnicos da FCK
O evento sob a coordenação da Federação de Karate do Estado de Goiás, está prevendo reunir mais de setecentos atletas dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o DF.

A previsão de início marcada para as 8 horas de domingo promete ser início de um grande evento de karate do centro-oeste.

A Coordenação do Kumite na competição sob a responsabilidade de Caio Márcio - técnico da seleção principal de kumite do DF, conta com os técnicos Elaine Peres Godoi, Juraci Magalhães, Moises Webert Coelho, Lucas Dmasceno, Ailton Melo e Diego Rodrigo.

A Coordenação do Kata sob a responsabilidades de Gerardo Coelho, técnico da seleção de kata do DF, terá os técnicos: Juraci Maglhães, Elaine Peres Godoi, Moises Webert Coelho, Lucas Damasceno, Wanderlei Peres.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Canadá, Goiânia e São Paulo, três frentes de competição do karate brasiliense

Este fim de semana vai pegar.

O karate no Distrito Federal vai estar vazio neste fim de semana.

Camila Corte
Camille Santos
Em compensação, em Montreal, Canadá, estarão no XXI Campeonato Pan-americano de Karate Júnior, Camille Santos e Camila Corte. A competição tem início dia 20/08 com o final programado para o dia 22/08.


Bruno Queiroz, Wellington Barbosa e Luiz Carlos Jr.
Em São Paulo,  três atletas brasiliense embarcaram para a Copa São Paulo de Karate 2010. A competição que será realizado no Complexo Esportivo Baby Barione, capital, no dia 21 de agosto.






Em Goiânia, no dia 22 o Distrito Federal estará em peso para a I Copa Centro-Oeste de Karate. A Federação Candanga de Karate estará competindo com 158 karatecas inscritos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Anti-inflamatório comum pode causar lesões no intestino

Saúde


Além dos conhecidos efeitos no estômago e duodeno, os anti-inflamatórios não hormonais convencionais causam um estrago significativo no intestino, que costuma passar despercebido por médicos e pacientes.


O maior estudo controlado já realizado sobre a ação de anti-inflamatórios no aparelho digestivo traz uma avaliação sistemática dos efeitos do remédio tanto na parte alta do trato gastrointestinal quanto no intestino.



O estudo, denominado Condor, envolveu cerca de 4.500 pessoas de 32 países, incluindo o Brasil. Os resultados foram publicados no periódico "The Lancet".



"Os médicos ficam mais voltados para os efeitos no estômago e no duodeno, mais sintomáticos. No intestino, as lesões podem não dar sinais, mas causar perda de sangue oculto nas fezes, o que pode levar à anemia", diz o reumatologista Milton Helfenstein Jr, da Unifesp.

Em alguns casos, o remédio pode causar dores abdominais e diarreia.


Para o gastroenterologista Décio Chinzon, da USP, o estudo mostra que problemas no intestino, embora menos comuns, são importantes e devem ser investigados.



Segundo o médico, as estratégias para proteção estomacal não podem ser aplicadas às lesões intestinais.



PROTEÇÃO GÁSTRICA


Soluções como tomar leite e sal de frutas não adiantam, de acordo com Helfenstein. "O efeito do anti-inflamatório convencional é sistêmico. Ele inibe a produção de uma substância que protege a mucosa do estômago."


Isso acontece basicamente com os anti-inflamatórios não hormonais chamados não seletivos. Eles agem bloqueando duas enzimas: a COX 2, responsável pela inflamação, e a COX 1, produzida naturalmente pelo corpo e relacionada à proteção da mucosa gastrointestinal.



Para diminuir o estrago, seu uso é associado a inibidores da secreção ácida, o que significa incluir mais um remédio, para tratar dos efeitos do primeiro.



Nos anti-inflamatórios que inibem só a enzima COX 2, os efeitos gastrointestinais são bem menores, como mostrou o estudo Condor. A pesquisa foi patrocinada por uma empresa que fabrica esse tipo de anti-inflamatório.

No entanto, inibidores da COX 2 são questionados por possíveis efeitos cardiovasculares, como infarto e AVC.
Outros trabalhos apontaram esse risco, mas os resultados ainda são controversos, segundo o cardiologista Antônio Carlos Chagas, da USP.


Matéria de IARA BIDERMAN

da Folha de São Paulo, publicado no caderno saúde de hoje.

domingo, 8 de agosto de 2010

Feliz Dias dos Pais

Aos pais técnicos, pais diretores, pais de atletas, pais de pais... pais KARATECAS, que este domingo lhe proporcione uma festa cuja a alegria envolva a alma de cada pai num abraço de agradecimento.

FELIZ DIAS DOS PAIS!!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Maconha, o dom de iludir

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Que nem pesquisadores nem a população se iludam de que exista indicação terapêutica para utilizar maconha que já seja aprovada pela ciência
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Semanas atrás, a Folha noticiou a proposta de criar-se uma agência especial para pesquisar os supostos efeitos medicinais da maconha, patrocinada pela Secretaria Nacional Antidrogas do governo federal.

Esse debate nos dias atuais, tal qual ocorreu com o tabaco na década de 60, ilude sobretudo os adolescentes e aqueles que não seguem as evidências científicas sobre danos causados pela maconha no indivíduo e na sociedade.

Na revisão científica feita por Robim Room e colaboradores ("Cannabis Policy", Oxford University, 2010), fica claro que a maconha produz dependência, bronquite crônica, insuficiência respiratória, aumento do risco de doenças cardiovasculares, câncer no sistema respiratório, diminuição da memória, ansiedade e depressão, episódios psicóticos e, por fim, um comprometimento do rendimento acadêmico ou profissional.

Apesar disso, o senso comum é o de que a maconha é "droga leve, natural, que não faz mal".

Pesquisas de opinião no Brasil mostram que a maioria não quer legalizar a droga, mas grupos defensores da legalização fazem do eventual e ainda sem comprovação uso terapêutico de alguns dos componentes da maconha prova de que ela é uma droga segura e abusam de um discurso popular, mas ambivalente e perigoso.

O interesse recente da ciência sobre o uso da maconha para fins terapêuticos deveu-se à descoberta de que no cérebro há um sistema biológico chamado endocanabinoide, onde parte das substâncias presentes na maconha atua.

Um dos medicamentos fruto dessa linha de pesquisa, o Rimonabant, já foi retirado do mercado, devido aos efeitos colaterais. Até hoje há poucos estudos controlados, com amostras pequenas, e resultados que não superam o efeito das substâncias tradicionais, que não causam dependência.

Estados americanos aprovaram leis descriminalizando o uso pessoal de maconha, que é distribuída sem controle de dose e qualidade.

Contradição enorme, pois os médicos são os "controladores do acesso" para uma substância ainda sem comprovação científica.

De outro lado, orientam os pacientes sobre os riscos do uso de tabaco. Deve-se relembrar que os estudos versam sobre possíveis efeitos terapêuticos de uma ou outra substância encontrada na maconha, não sobre a maconha fumada.

Os pesquisadores brasileiros interessados no tema devem realizar mais estudos por meio das agências já existentes, principalmente diante do último relatório sobre o consumo de drogas ilícitas feito pelo Escritório para Drogas e Crime das Nações Unidas, que aponta o Brasil como o único país das Américas em que houve aumento de apreensões e consumo da maconha.

E se, no futuro, surgir alguma indicação para o uso medicinal da maconha, o processo de aprovação, que ainda não atingiu os padrões de excelência, deve contextualizar esse cenário, assim como o potencial da maconha de causar dependência.

Espera-se que a política nacional sobre drogas seja redirecionada em caráter de urgência, pois enfrenta-se também aqui o aumento das apreensões e consumo de cocaína e crack, que exige muitos esforços e recursos para sua solução.

Que nem pesquisadores nem nossa população se iludam de que exista hoje uma indicação terapêutica para utilizar maconha aprovada pela ciência.

RONALDO RAMOS LARANJEIRA é professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Instituto Nacional de Políticas sobre Álcool e Drogas (Inpad/CNPQ).

ANA CECILIA PETTA ROSELLI MARQUES, doutora pela Unifesp, é pesquisadora do Inpad/CNPQ.

(Publicado na Folha de São Paulo, coluna Tendências e Debates, de 22 de julho de 2010)