sexta-feira, 2 de abril de 2010

O DF é ouro nos jogos Sul-americanos

Wellington Barbosa e Luiz Carlos Jr., campeões Sul-americanos de Karate 2010
De perto, a emoção torna-se mais intensa. Presenciar é tornar viva a memória pelo momento que transita.
Três dias de pura emoção.
Rionegro, sub-sede dos Jogos acolheu nesses dias os karatecas sul-americanos para a competição de Medellín 2010.
O Brasil presente esteve abaixo de sua potencialidade, de suas características. Mesmo assim todos atletas subiram ao pódio e voltaram com medalhas.
No kata, duas disputas por ouro e um bronze iniciaram a campanha brasileira nos Jogos. Marcos Aurélio diante do venezuelano Antonio Diaz, deixou seu recado de uma atuação impecável, mas Diaz, mostrou porque é considerado um dos melhores do mundo no kata. Marcos Auréio conquistou a prata.
A equipe masculina também foi à disputa pelo ouro contra os peruanos, mas eles mostraram mais punjança convencendo a arbitragem, e o Brasil ficou com outra prata.
Ainda no kata, Patricia Chiron, não passou pela finalista Yohana Sanchez da Venezuela, trouxe a medalha de bronze.
No kumite, a luta, proporciona uma emoção especial. O atleta não depende apenas da sua capacidade física e técnica. Ele tem diante de si o adversário cujas as características mensuradas pelo peso e idade são as mesmas.No kumite o atleta tem que ter ousadia, astúcia, e coragem e se desejar vencer habilidade para trazer a alma para dentro do tatame é fundamental.

Nos Jogos o Brasil, cuja categoria é adulta, muitos juniores estiveram presentes compondo a seleção brasileira. Entre eles, dois atletas do Distrito Federal embarcam no mundo dos adultos, Luiz Carlos Jr. e Wellington Barbosa.

O Brasil não fez feio, mas a sua história contempla um histórico de sucesso cuja referência permite afirmar que com a geração atual poderia ter sido melhor.

De qualquer forma o Brasil conquistou mais medalhas:
  • quatro medalhas de Bronze com Willinas Quirino, Natalia Brozulatto, Jeanis Colzani e Caio Duprat no OPEN ;
  • duas medalhas de Prata, com Lucélia Ribeiro e a Equipe feminina de kumite.
Os atletas brasileiros conquistaram ainda duas medalhas de ouro, cujo mérito destacamos :


.Caio Duprat, brilhantemente, mostrou sua experiência diante dos adversários, soube levar a luta com categoria e sobrepôs todos os esforços subindo ao lugar mais alto do pódio para receber a sua medalha de ouro.


Seleção Brasileira de Karate campeã por Equipe.A outra medalha de ouro foi colocada pelos sete atletas da equipe masculina de kumite: Caio Duprat, Douglas Brose, Luiz Carlos Jr., Rafael Martins, Thiago Silva, Wellington Barbosa e Willians Quirino.

O Brasil enfrentou três países, Argentina, a poderosa Venezuela e a Colômbia. Vale ressaltar que a disputa pelo ouro com os donos da casa - a Colômbia, foi o máximo.
O Coliseo de Rionegro, com mais de 3 mil torcedores entusiasmados, das quatro finais, duas do Open, já haviam sido conquistadas, transbordavam de alegria e a voz da torcida tornava o ginásio um só grito - Colômbia.


Entrava naquele momento a Equipe masculina. A torcida não deixou por menos, fez do seu imponente, bonito, arejado ginásio, um arena particular cuja vibração era contagiante no tatame da disputa.


Mas o Brasil não se intimidou. O primeiro a lutar foi Luiz Carlos Jr., do Distrito Federal, trabalhou bem os primeiros sessenta segundos de luta segurando a pressão externa, até conseguir seu primeiro ponto. A partir dai administrou bem a luta e venceu com uma margem considerável de 7x1 calando toda arquibancada.


Para segunda luta foi convocado Caio Duprat. Também lutou com frieza não deixando o adversário retomar o ânimo, fechou a luta em 4x3.


Finalizando a competição do karate nos Jogos Sul-americanos Douglas Brose fez a torcida colombiana aplaudir quando encerrou a luta vencendo o seu adversário colombiano por 5x1.


Seus desacertos serão repensados, suas conquistas estão registradas na história do karate.


Esse foi o Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário